Tendência 2026: público quer influenciadores reais e não famosos

A influência vai além das grandes audiências, com empresas, criadores de conteúdo e até pessoas comuns impactando comportamentos e decisões de compras

Mercado digital
(Imagem: IA Google Nano Banana/Falando Tech)

Hoje em dia, os consumidores estão mais atentos e exigentes, a concorrência é intensa, novos canais surgem a todo instante e as condições econômicas são, além de dinâmicas e sem muita previsibilidade. Neste cenário, 73% dos consumidores brasileiros afirmam já ter adquirido algum produto ou serviço por indicação de uma personalidade digital, de acordo com dados do Sebrae.

Em 2025, o Brasil se mantém entre os três maiores mercados de marketing de influência do mundo, movimentando mais de R$ 20 bilhões, segundo o relatório Influencer Marketing Hub. Portanto, é essencial que as marcas analisem seus mercados, definam a alocação do orçamento de mídia para o próximo ano e avaliem o desempenho das ações realizadas. Esse avanço, no entanto, gera um questionamento sobre o formato das campanhas em 2026 e presença crescente dos influenciadores impactando o consumo.

De acordo com a Alexsandra Silva, Cientista de dados da Air, primeira empresa a desenvolver uma plataforma proprietária de marketing de influência do Brasil, a influência no país evoluiu de uma ação isolada para se tornar um pilar fundamental nas estratégias de comunicação de marcas.

“Temos observado uma maturidade digital dos consumidores e também das empresas, tudo isso gerando um consumo mais consciente e autêntico. Os criadores de conteúdo desempenham um papel primordial na criação de narrativas reais e de impacto”, comenta.

Da visibilidade à conversão

A influência de hoje não se limita mais a grandes celebridades e influenciadores com números exponenciais. Os micro e nanoinfluenciadores, juntamente com avatares virtuais, ganham destaque por se conectar com públicos segmentados e construir laços autênticos.

“As marcas perceberam que o objetivo não é apenas atingir grandes volumes, mas sim estabelecer uma relação com o seu público. A responsabilidade sobre o conteúdo cresce proporcionalmente ao alcance. O foco deixou de ser a fama e passou a ser a afinidade, com impacto direto nas decisões de consumo”, diz.

Com isso, campanhas de longo prazo com influenciadores, embaixadores e squads de conteúdo, substituem ações pontuais. “Essa constância fortalece vínculos, gera confiança e torna a presença digital das marcas mais humana e sustentável”, comenta Alexsandra.

Tendências que definem o futuro da influência

Alguns insights que permitem que as marcas otimizem suas estratégias para o próximo ano:

  • Micro e nanoinfluenciadores

Os perfis menores que possuem comunidades fiéis e engajamento real, se tornam protagonistas para 2026. Eles asseguram a autenticidade e entregam resultados consistentes, o que fortalece a conexão entre marcas e seus públicos.

  • Cocriação e autenticidade

A chave para campanhas eficazes consiste na colaboração entre a marca e o criador. A participação do creator no processo criativo resulta em um conteúdo mais natural e com maior identificação com o público.

  • Influência interna 

Colaboradores e líderes atuam como porta-vozes da marca. Conteúdos gerados por membros da empresa podem alcançar um engajamento até oito vezes maior do que publicações institucionais, conforme dados do LinkedIn.

  • Ética e responsabilidade

A confiança é crucial no mercado e campanhas com influência. Quando se prioriza a clareza e a responsabilidade social, é possível conquistar o público e construir uma reputação duradoura.

*Sobre a Air

A Air atua em todas as frentes voltadas ao marketing de influência, oferecendo ao mercado o melhor de uma plataforma, agência para campanhas customizadas e a geração de insights específicos para cada categoria.


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