Empresa, que já opera em Florianópolis e Porto Alegre, chega à cidade carioca para facilitar a mobilidade urbana
O Rio de Janeiro voltará a oferecer o aluguel de patinetes elétricas aos cidadãos a partir deste sábado, 22. A empresa responsável pelo retorno dos equipamentos à capital fluminense é a Whoosh, multinacional de micromobilidade, com operações em mais de 60 cidades ao redor do mundo. A marca já opera com sucesso no Brasil, desde 2023, em Florianópolis e Porto Alegre, além de estar presente em outras cidades da América Latina, como Santiago e Temuco, no Chile, e Lima, no Peru. Inicialmente, a Whoosh irá instalar mil equipamentos com cerca de 200 pontos de estacionamento em diversos bairros da zona sul, como Ipanema e Leblon, e norte, como Tijuca e Maracanã. Segundo a empresa, a projeção é aumentar o número de patinetes em até 2.6 mil nos próximos três meses, podendo chegar a 550 pontos de estacionamento no período.
Com mais de 400 quilômetros de infraestrutura cicloviária e com a promessa do governo atual de aumentar mais 1.000 quilômetros até 2033, a cidade do Rio de Janeiro é o cenário ideal para a popularização das patinetes elétricas no Brasil. “A micromobilidade depende de uma infraestrutura adequada para integrar as patinetes e outros dispositivos ao sistema de transporte urbano. Estamos animados em unir a nossa tecnologia e a estrutura da capital fluminense e contribuir para tornar o Rio ainda mais conectado, acessível e vibrante para todos os seus habitantes e visitantes”, explica Francisco Forbes, CEO da Whoosh Brasil.
Segundo Forbes, a empresa atuará em sintonia com a prefeitura para tornar a cidade mais sustentável e reduzir as emissões de poluentes provenientes do transporte. “As patinetes elétricas contribuem significativamente para aliviar o trânsito, reduzir a poluição sonora e mitigar o efeito do calor urbano, o que resulta em uma cidade mais agradável e em uma melhoria geral na qualidade de vida dos cidadãos”, sinaliza.
Os veículos da Whoosh atendem a todas as regulamentações estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e poderão ser utilizados por pessoas maiores de idade nas ruas e ciclovias da cidade. O serviço estará disponível 24 horas por dia, com uma taxa de desbloqueio de R$ 2 e um custo adicional de R$ 0,80 por minuto de uso. Os pagamentos poderão ser feitos por cartão de crédito ou PIX.
Todas as operações são conduzidas por meio do aplicativo da Whoosh, disponível para download em dispositivos iOS e Android. Para localizar um veículo disponível, os usuários podem consultar o mapa no aplicativo. Com apenas alguns toques na tela, é possível reservar uma patinete, verificar o nível de carga da bateria e os preços das viagens. O processo começa com a leitura do QR Code no guidão do veículo e é concluído com a devolução do equipamento em um dos locais designados com um marcador ‘P’ no mapa e com adesivos no piso (imagem adesivo).
De olho no desenvolvimento da cultura do transporte, a Whoosh exige que, antes do primeiro aluguel, os usuários consultem um material educativo sobre as regras de uso do equipamento no trânsito. O sistema também limita a velocidade máxima das patinetes a 20 km/h. No entanto, em rotas mais congestionadas, a velocidade é reduzida automaticamente. Para mais, há certas áreas, onde as patinetes não poderão ser trafegadas, que estão sinalizadas no mapa do aplicativo da Whoosh. Se o sistema de bordo detectar que o locatário está em zona considerada proibida, o veículo emite um som de alerta e para sua operação.
Além disso, para garantir a segurança de nossos usuários e a integridade dos equipamentos, a empresa estabelece medidas abrangentes de vigilância e ação preventiva e conta com uma equipe de monitoramento dedicada, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir uma resposta imediata a qualquer incidente. Os agentes de campo da Whoosh estarão ativos em toda a cidade, promovendo a segurança tanto dos usuários quanto dos equipamentos em todas as áreas de operação. A empresa se compromete em trabalhar em estreita colaboração com as forças de segurança da cidade, integrando as operações para garantir um ambiente seguro e protegido para todos os cidadãos do Rio de Janeiro.
Quanto à segurança dos usuários, a empresa estabelece diretrizes rigorosas para promover uma convivência harmoniosa no trânsito. “Faremos campanhas educativas para garantir que todos os usuários estejam cientes das regras de trânsito e do uso responsável das patinetes elétricas. Além disso, implementaremos medidas de punição para aqueles que não seguirem as normas estabelecidas, visando promover o bom senso, a organização da cidade e a segurança dos pedestres. Acreditamos que a educação e a aplicação consistente das regras são fundamentais para criar um ambiente seguro e agradável para todos os cidadãos do Rio de Janeiro”, explica Francisco.
Diferenciais da Whoosh em comparação às outras marcas que deixaram o Brasil
Nos últimos anos, algumas marcas do segmento tentaram investir na capital fluminense, mas se depararam com obstáculos que impediram o sucesso do mercado, como a falta de conhecimento dos condutores, a qualidade dos dispositivos, a carência de suporte das companhias, além do mau armazenamento dos equipamentos, que normalmente são estacionados nas ruas, sem organização ou supervisão. No entanto, a Whoosh promete reverter esse cenário.
Segundo Forbes, o controle integral dos dispositivos e a eficácia do suporte são os grandes diferenciais da marca para manter a ordem urbana e a segurança de seus usuários. “Cada patinete possui um módulo IoT, que permite o total monitoramento do estado e condições dos equipamentos, assim como as viagens realizadas pelos usuários. Aliada à uma equipe interna dedicada ininterruptamente à manutenção dos aparelhos e ao suporte dos condutores, a empresa consegue verificar e solucionar rapidamente causalidades das patinetes, como o nível de bateria e a adequação dos locais de estacionamento. Além disso, os veículos da empresa possuem um limite de velocidade técnica de 20 km/h e a sua área operacional é limitada por razões de segurança”, explica.
Para mais, a Whoosh opera com patinetes elétricas 100% novas, vindas diretamente da fábrica e específicas para o compartilhamento. Cada veículo possui um cartão de registro técnico, que contém informações detalhadas sobre sua manutenção, uso e outras informações. “Os modelos são desenvolvidos especialmente para uso frequente em serviço compartilhado – são mais fortes e sólidos em comparação com aqueles que podem ser adquiridos na loja. O fabricante os produz especialmente para Whoosh, atendendo aos nossos requisitos técnicos”, explica Forbes.
Diferentemente de operações anteriores de transporte de micromobilidade, as patinetes da Whoosh não podem ser deixadas em qualquer local. “Por meio do aplicativo, os usuários são direcionados a estacionar dentro de áreas demarcadas, o que contribui para a preservação e fortalecimento da harmonia no espaço público, abrangendo calçadas, ciclovias e demais infraestruturas urbanas”, explica Forbes.
No entanto, para o executivo, o grande desafio da empresa não são apenas as questões técnicas e organizacionais do negócio, mas a capacidade de educar e conscientizar os condutores sobre a utilização das patinetes: “Por ser um meio de transporte considerado novo, as pessoas ainda não estão totalmente cientes sobre as regras de uso e comportamento no trânsito. Diante disso, temos o compromisso de educar a população para que a micromobilidade seja segura tanto para os usuários quanto para as pessoas que estão na rua. Na prática, promovemos ações que buscam nutrir uma atmosfera de respeito e cuidado pela sociedade. Este ano, organizamos, com sucesso, campanhas educativas nas cidades de Florianópolis e Porto Alegre, com o objetivo de ensinar a população como andar nos veículos”, comenta Forbes.
Por sua estratégia, a empresa também desenvolve a micromobilidade na cidade estabelecendo uma sólida relação de diálogo e transparência com as autoridades municipais e gestão pública onde opera. Essa abordagem colaborativa é um pilar diferencial, que garante o bom funcionamento dos serviços de micromobilidade, mas também contribui ativamente para o desenvolvimento e aprimoramento das políticas urbanas, proporcionando uma experiência de mobilidade mais segura, eficiente e integrada para os cidadãos.
*Fonte: Whoosh Brasil