TI estratégica: especialista explica como estruturar uma equipe de governança para ganhar eficiência e reduzir riscos

Entenda como estruturar uma equipe de Governança de TI para reduzir riscos, evitar prejuízos com falhas e aumentar a eficiência dos negócios

Tecnologia da Informação
(Imagem: Falando Tech)

A crescente digitalização dos negócios transformou a Governança de TI em um pilar essencial para quem busca eficiência, previsibilidade e alinhamento estratégico. Em um mundo em que falhas e indisponibilidades podem gerar prejuízos gravíssimos, torna-se imperativo estruturar uma equipe de governança capacitada, seja internamente ou com apoio especializado.

Estudo recente da New Relic aponta que interrupções de TI de alto impacto custam, em média, US$ 2 milhões por hora de downtime às empresas, com um custo médio anual para as organizações pesquisadas de US$ 76 milhões. Esse dado ilustra com clareza que a ausência de governança de TI não representa apenas um risco técnico.

Assim, a governança de TI, entendida como a capacidade de articular decisões de tecnologia com os objetivos do negócio, deve centralizar diferentes competências: gestão de fornecedores (contratos, SLA, consumo), compliance e segurança regulatória, e arquitetura de infraestrutura. Essa combinação garante que investimentos em tecnologia não virem gastos desalinhados, mas decisões estratégicas que proporcionem retorno, controle de riscos e eficiência.

Para acomodar diferentes perfis e maturidades, as empresas podem adotar modelos variados de estruturação: desde um núcleo centralizado, com visão ampla e padronizada; passando por estruturas híbridas, que dividem responsabilidades entre TI e unidades de negócio; até modelos em squads, adequados a empresas dinâmicas, ágeis e orientadas a produto. A escolha depende da cultura corporativa, do porte e da complexidade dos sistemas, mas a governança deve existir independentemente do modelo.

Para medir a efetividade dessa governança, alguns KPIs são essenciais: redução no número de incidentes recorrentes, percentual de contratos com SLA alinhado, tempo médio para resolução de problemas, aumento da disponibilidade dos serviços, aderência a normas de compliance e redução dos custos de manutenção e correção. Esses indicadores ajudam a demonstrar para o C-Level o valor real da TI alinhada ao negócio.

“A governança é o que transforma TI de um setor operacional em uma alavanca estratégica. Quando a empresa consegue conectar investimentos tecnológicos a indicadores reais de eficiência e retorno, o C-Level passa a enxergar a TI não como despesa, mas como fator de competitividade. É esse alinhamento que reduz desperdícios, mitiga riscos, otimiza contratos e direciona a infraestrutura para o que realmente importa: apoiar o negócio a crescer”, afirma Philipe Sales, gestor de segurança da informação da Hostweb.

Fonte: Hostweb


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