Demanda por profissionais de TI impulsiona crescimento de 35% da Runtalent

Demanda por profissionais de TI
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A empresa conta com mais de 200 vagas abertas todos os meses para trabalho remoto, presencial ou híbrido, em todo o Brasil

Há mais de dez anos o mercado já previa que por volta de 2020 o Brasil sofreria com a escassez de profissionais de tecnologia. Porém, o que ninguém sabia é que em meio a tudo isso aconteceria uma pandemia que impulsionaria a digitalização do mercado global e agravaria ainda mais esse cenário de carência de mão de obra em todo o mundo. “Muitas companhias viram a necessidade de ter ajuda de consultorias para a contratação de profissionais qualificados, já que a alta demanda exigiu agilidade nesse processo”, explica Ary Gatto, sócio-fundador e CEO da Runtalent. 

A empresa, que nasceu em dezembro de 2020 fruto de um spin off do Grupo Essence, trabalha, exatamente, para ajudar o mercado a encontrar esses profissionais qualificados em multiplataformas de tecnologia – seja no formato de outsourcing de TI ou squads -, e viu seu crescimento disparar em função deste cenário: foram 30 novos clientes e um aumento considerável no volume de negócios na base, o que estimulou um crescimento de 35% em seu faturamento. Os mercados de varejo e e-commerce, indústrias química e farmacêutica e setor financeiro foram onde os negócios da Runtalent mais amadureceram.

Capacitação do time, atenção à áreas-chave e nova oferta

Para dar sustentação a alta demanda, Gatto afirma que os investimentos em três pilares foram fundamentais: capacitação e a criação de um programa de trainee do time de recrutamento (os profissionais chamados de tech recruiter); contratação de executivos para áreas-chave da companhia, entre eles Carla Botelho, que assumiu a gestão do marketing com foco em fortalecer a marca da empresa, e Allan Qualtieri, head de squads.

O terceiro pilar de investimentos da empresa foi o desenvolvimento da oferta de squads. “Uma tendência que já vinha há um tempo, mesmo antes da pandemia, era a implantação de squads dentro das empresas. Mas nós percebemos que, ao contratar uma squad formada dentro da Runtalent – e não com profissionais internos e consultores – o cliente tem acesso a uma solução mais ágil para conseguir responder às demandas dos seus projetos, sem contar que toda a gestão dessa equipe fica por nossa conta”, explica Gilberto Reis, diretor de Operações. 

“Este ano, vimos nosso time crescer 10% e o turnover cair (número de pessoas que deixam a empresa). Mesmo com o mercado superaquecido, atingimos o menor turnover dos quatro últimos anos, cerca de 15% menos”, comemora Reis. A Runtalent tem, em média, mais de 200 vagas abertas todos os meses (https://runtalent.it/vagas/) para diversos perfis de profissionais, que vão de tech recruiter até desenvolvedores JAVA, NET e especialistas em SAP.  

No próximo ano, a empresa estima um investimento de 20% a mais do que em 2021, com foco no desenvolvimento de pessoas e novas soluções. 

Gestão transparente das operações

As empresas estão mais focadas na área do negócio, ou seja, nas Keys Results que determinarão o rumo da organização. E nesse contexto, as squads ágeis têm a vantagem de poder se moldar às necessidades do cliente com transparência, comunicação, adaptabilidade, produtividade, tecnologia e segurança e, assim, conseguem com que o cliente alcance o propósito inicial. 

Equipes ágeis transformam os projetos, conseguem mensurar com muito mais facilidade o que poderá ser entregue em uma sprint, realizam ajustes quando necessário para que o projeto ou produto consiga ser entregue na data planejada.

A experiência com as squads ágeis para seus clientes vem dando tão certo que a Runtalent optou por implantar o mesmo formato em seu próprio núcleo de atendimento ao cliente, que envolve as áreas comerciais, recrutamento e seleção, e business partners. 

“Internamente, aplicamos as squads ágeis por dois motivos: para tornar as atividades diárias mais visuais, ágeis e interativas entre os colaboradores; para entender melhor o que os nossos clientes precisam”, explica o diretor de Operações. “Com a implementação do ágil, atingimos o que chamamos de gestão transparente da operação. Conseguimos avaliar, em tempo real, todas as pendências, processos em andamento, bloqueios e paralisações, e tudo o que cada time está realizando frente ao planejado”, enfatiza ele. 

*Imagem: Pexels


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