A revolução das buscas em IA chega ao marketing

As buscas por IA estão mudando o marketing digital: consumidores já confiam nelas tanto quanto no Google. Saiba o impacto!

Mercado, IAs
(Imagem: Falando Tech)

Zenvia revela como marcas podem aproveitar a tendência

As buscas em inteligência artificial estão acelerando uma disrupção no marketing digital. Se antes o desafio era aparecer nos buscadores tradicionais, agora as marcas precisam dialogar com a IA – que já influencia diretamente a jornada de descoberta e compra.

Dados mostram a velocidade dessa mudança. A Pesquisa Inteligência Artificial 2025, da Conversion com a ESPM, indica que 73,4% dos brasileiros já usam IA para buscar informações, e 32,3% diminuíram o uso do Google desde que começaram a usar ferramentas como ChatGPT. O índice de confiança é praticamente equivalente ao dos buscadores tradicionais (61,9% vs. 65,2%).

Nos EUA, levantamento da Datos (Semrush) mostra que 5,6% do tráfego de buscas em desktops foi para assistentes de IA em junho de 2025 – mais que o dobro de 2024.

Para a Zenvia, empresa brasileira listada na Nasdaq que habilita marcas a criar experiências pessoais, envolventes e fluidas em toda a jornada do cliente, o recado é claro: a busca tradicional está se tornando conversacional, personalizada e orientada à ação.

Gilsinei Hansen, VP de Marketing e Negócios da Zenvia
Gilsinei Hansen, VP de Marketing e Negócios da Zenvia (Imagem: Divulgação/Zenvia)

“Não é só um novo canal. É uma mudança de comportamento. Quem aprende a perguntar para a IA, aprende também a comprar e decidir de forma diferente. Isso exige uma nova estratégia digital”, afirma Gilsinei Hansen, VP de Negócios e Marketing da Zenvia.

O que as marcas devem fazer agora, segundo a Zenvia:

  • Otimizar para IA, não só para Google: garanta que suas informações sejam estruturadas, confiáveis e acionáveis para serem destacadas em respostas de inteligência artificial.
  • Criar pontos de contato fluidos: conecte descoberta e conversão. Se a IA traz a recomendação, sua marca precisa estar pronta para fechar a venda em poucos cliques.
  • Tratar IA como novo marketplace: a busca conversacional já começa a influenciar compras dentro de ecossistemas fechados. Estar ausente é perder share.
  • Monitorar presença digital em tempo real: assim como o SEO (Search Engine Optimization), será preciso gerir continuamente como a marca aparece nas respostas de IA – com análise crítica e ajustes constantes.
  • Equilibrar automação e curadoria humana: a velocidade da inteligência artificial precisa ser acompanhada por responsabilidade e relevância, garantindo que a experiência final seja confiável e personalizada.
  • Conectar os 5 pontos acima no WhatsApp: o conceito do Unified Commerce é a união do transacional com o relacional, e as conversas estão no WhatsApp. Logo, transforme conversas em conversão.

“Com a ascensão das buscas em IA, marcas que não se adaptarem perdem visibilidade. A hora de se conectar de forma relevante com os clientes é agoraconclui Hansen.


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