O futuro da TaaS: 5 tendências que vão redefinir a tecnologia como serviço em 2026

O TaaS ganha força em 2026 com foco em segurança, assinaturas e escalabilidade. Veja as 5 tendências que vão redefinir o modelo

Technology as a Service (TaaS)
(Imagem: Falando Tech)

O modelo Technology as a Service (TaaS) deverá se consolidar como motor da segurança corporativa em 2026. Segundo relatório da Grand View Research, o mercado global de Security as a Service já movimenta mais de US$ 17 bilhões e deve ultrapassar US$ 55 bilhões até 2033, impulsionado pela corrida das empresas para proteger dados e infraestruturas digitais. Ou seja: em vez da compra tradicional de equipamentos e softwares, as companhias estão aderindo às soluções sob demanda, em formato de assinatura, buscando flexibilidade, previsibilidade e suporte contínuo.

Apesar de ser um modelo recente, em pouco tempo tornou-se estratégia de base das organizações que querem escalar com agilidade e proteger seus dados, considerando um ambiente cada vez mais complexo e em plena expansão.

“A tecnologia como serviço permite que companhias de todos os portes tenham acesso a equipamentos de ponta, monitoramento, suporte e segurança cibernética de alto nível, tudo em um modelo flexível e previsível. É a democratização do investimento em tecnologia”, explica João Neto, CRO da Unentel, empresa referência em soluções de tecnologia corporativa.

O mercado, agora, caminha para uma fase mais estratégica do TaaS. Depois de um período de adoção acelerada, o modelo entra agora em um estágio de maturidade. Para 2026, Neto destaca cinco grandes tendências no segmento:

1. Segurança como serviço integrado

Com o aumento das ameaças digitais, as empresas têm priorizado modelos em que a proteção de dados e dispositivos já vem incorporada às soluções tecnológicas. A tendência é que a segurança não seja mais um complemento e venha como ferramenta padrão, um componente essencial, reduzindo vulnerabilidades e custos com incidentes cibernéticos desde o primeiro momento.

2. Sustentabilidade tecnológica

A pressão por práticas ambientais responsáveis chegou de vez ao setor de tecnologia. Em 2026, empresas passam a adotar políticas de economia circular e descarte responsável como critérios de eficiência e também de reputação. O modelo TaaS contribui para esse avanço ao permitir a renovação constante dos equipamentos e o reaproveitamento de componentes, garantindo uma reciclagem segura. Ou seja: além de diminuir o impacto ambiental, esse formato reduz custos e amplia o ciclo de vida dos recursos tecnológicos.

3. Experiência do colaborador em primeiro lugar

Com o trabalho híbrido consolidado, a infraestrutura tecnológica é agora determinante para o desempenho e a satisfação das equipes remotas. Em 2026, o TaaS vira o melhor amigo do colaborador, garantindo dispositivos atualizados, suporte remoto ágil e conectividade contínua. Ao oferecer ambientes de trabalho mais fluidos e sem interrupções, o modelo contribui para o engajamento, reduz a sobrecarga de TI e melhora a produtividade.

4. Previsibilidade financeira e eficiência operacional

Ao trocar a compra de equipamentos e softwares por um custo recorrente e previsível, como uma assinatura, o TaaS traz estabilidade orçamentária e libera capital para áreas estratégicas. Com custos diluídos ao longo do tempo e sem a necessidade de imobilizar capital em ativos, as companhias conseguem planejar expansões, atualizar o parque tecnológico e ajustar contratos conforme a demanda, dentro de uma estrutura de custos estável e transparente.

Além da previsibilidade financeira, o formato reduz gastos com manutenção e amplia o controle sobre o ciclo de vida dos equipamentos.

5. Inteligência de dados para decisões estratégicas

Com dispositivos e plataformas conectados, o TaaS permite acompanhar em tempo real o desempenho dos ativos e o uso da tecnologia em toda a operação. Essas informações se transformam em indicadores para orientar decisões de investimento, identificar gargalos e direcionar melhor os recursos.

Para João Neto, o avanço do modelo marca uma virada cultural no olhar sobre a tecnologia. “O TaaS é sobre liberdade de escolha e foco no que realmente importa. Ele retira das organizações o peso da gestão de infraestrutura e devolve tempo, previsibilidade e recursos para investir em inovação e crescimento”, finaliza.

Fonte: Unentel


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