Disputa no setor de IA: Meta lança Llama 4

IA e IoT
(Imagem: Falando Tech)

Nesta segunda-feira (11), a Meta anunciou o lançamento do aplicativo de IA Llama 4 para Android e iOS. Com a sua chegada, a empresa espera enfrentar concorrentes já consolidados como o ChatGPT, da OpenAI; e o Gemini, do Google.

O lançamento do aplicativo vai de encontro à estratégia de Mark Zuckerberg, que tem como objetivo posicionar a Meta como referência em IA, com altos investimentos financeiros e de contratação de nomes fortes do mercado. Esses investimentos estão moldando o futuro da Meta e posicionando a empresa como uma das líderes globais em IA. “A IA será a base de tudo que construímos daqui em diante – da próxima geração de assistentes até a criação de mundos imersivos e interfaces completamente novas.” afirmou Zuckerberg em declaração de 2024. Ele, inclusive, tem priorizado IA acima do metaverso, embora os dois continuem integrados na visão de longo prazo. Tanto que a Meta investiu mais de US$ 40 bilhões entre 2023 e 2025 em infraestrutura voltada para IA. A maior parte foi usada para:

  1. Compra de centenas de milhares de GPUs NVIDIA H100 e A100.
  2. Construção e expansão de data centers com suporte especializado para IA.
  3. Criação de supercomputadores dedicados ao treinamento de modelos gigantes.
  4. Contratação de centenas de engenheiros e cientistas de IA. A Meta “roubou” talentos de empresas como OpenAI, Google DeepMind e Microsoft.
  5. Criação de hubs de pesquisa em IA em regiões estratégicas: Europa, Canadá e EUA.

Agora, com o lançamento do Llama 4, o chatbot da empresa ganha um aplicativo independente, ampliando o acesso à ferramenta que já estava integrada em plataformas como WhatsApp, Instagram e Messenger. Com a ampliação, o serviço passa a responder perguntas, criar imagens, traduzir textos, revisar publicações, montar listas de estudo e até pesquisar assuntos na internet. Zuckerberg ainda adotou uma estratégia de IA aberta, em oposição à abordagem fechada da OpenAI. Esse tipo de estratégia ajuda a:

  • Atrair desenvolvedores.
  • Estabelecer padrões de mercado.
  • Forçar concorrência com modelos fechados.

Com investimento pesado em superinteligência, Zuckerberg está apostando em 3 grandes pilares para os próximos anos:

1. IA multimodal personalizada:

  • Assistentes que conhecem o usuário.
  • Interação por voz, vídeo, imagem e texto.

2. Integração total com hardware e metaverso:

  • IA em headsets de realidade aumentada (ex: Meta Quest).
  • Ambientes virtuais inteligentes com agentes autônomos.

3. Expansão global da infraestrutura de IA:

  • Data centers próprios.
  • Licenciamento de modelos para terceiros.

Escrito por: Gleyber Rodrigues

*Gleyber Rodrigues, especialista em Estratégia, Tecnologia e Marketing de Autoridade


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