A democratização da IA já está acontecendo e você não precisa ficar para trás

A democratização da IA permite que pequenas e médias empresas aproveitem a automação e inovação para crescer com agilidade e eficiência

Lucas Felisberto é vice-presidente de vendas e CS na Jitterbit LATAM.
Lucas Felisberto – Imagem: divulgação / Jitterbit

Você já percebeu como o uso de IA está deixando de ser exclusividade das grandes empresas e de especialistas em tecnologia, e se tornando acessível até para negócios de pequeno e médio porte? A transformação que antes parecia distante agora é uma realidade ao alcance de qualquer empresa que quer crescer com agilidade e inovação. Essa é a verdadeira revolução da democratização da IA: simplificar o acesso a tecnologias avançadas para que qualquer negócio — de startups a grandes corporações — possa aproveitar os benefícios da automação e da inteligência artificial de maneira prática e eficiente.

A ideia por trás desse movimento vai além de apenas “colocar mais tecnologia no dia a dia”. Trata-se de abrir um caminho para que equipes de diferentes áreas — que talvez nunca tenham tocado em uma linha de código — participem ativamente da criação de soluções inovadoras. É aqui que entram plataformas intuitivas, que combinam low-code com IA integrada, oferecendo uma experiência mais acessível e descomplicada. Esse tipo de plataforma permite que profissionais de vendas, marketing, operações ou finanças criem, adaptem e automatizem processos sem depender exclusivamente de desenvolvedores. É uma nova realidade, em que a tecnologia finalmente se adapta às necessidades do negócio, e não o contrário.

Na Jitterbit, líder global em acelerar a transformação de negócios para sistemas empresariais, temos visto de perto o impacto dessa transformação em empresas de diversos  portes no Brasil. Para mim, como VP de Vendas e CS para a América Latina, um dos momentos mais gratificantes é testemunhar como plataformas low-code com IA integrada — aqui, temos o AppBuilder — ajudam nossos clientes a não apenas ganhar agilidade, mas também a transformar completamente suas operações. De fato, nada tangibiliza melhor essa democratização tecnológica do que a maneira como essas aplicações permitem que ideias sejam rapidamente convertidas em aplicativos que suportam fluxos operacionais, comerciais e de automação em tempo recorde.

Pense no tempo que era necessário para desenvolver um aplicativo empresarial há alguns anos: meses de codificação manual, testes, ajustes e integração. Com plataformas low-code e de IA, esse processo pode ser feito em poucos dias. O que antes parecia inalcançável agora está à disposição de qualquer equipe, independentemente do seu conhecimento técnico. Isso abre possibilidades incríveis para empresas brasileiras, que podem automatizar processos, conectar diferentes sistemas e criar soluções sob medida para suas necessidades com um custo muito menor e uma curva de aprendizado reduzida.

O mais interessante é que essa mudança está impactando não apenas a maneira como aplicativos são desenvolvidos, mas também como a tecnologia é percebida dentro das organizações. O Gartner prevê que até 2026 a IA generativa irá transformar 70% do design e desenvolvimento de novos aplicativos, enquanto a McKinsey já aponta que quatro áreas — atendimento ao cliente, marketing e vendas, engenharia de software e P&D — serão profundamente influenciadas pela aplicação de IA nos próximos anos. Em outras palavras, estamos apenas no começo.

No Brasil, onde a adaptabilidade e a capacidade de inovação são diferenciais competitivos, essas soluções têm ajudado empresas de diversos setores a aproveitar todo o potencial da IA. No último levantamento Summer 2024 Enterprise Results Index da G2, a média de implementação das nossas soluções (o chamado “go live”) ficou em apenas 1,8 mês — praticamente metade do tempo que o mercado costuma levar para colocar um projeto em operação. Além disso, nossos clientes têm visto um ROI em 10,5 meses, seis meses a menos que o padrão do setor.

Mas mais importante do que as métricas são os casos concretos por trás delas. No Brasil, por exemplo, ajudamos a rede de varejo colaborativo Coop a agilizar processos e automatizar tarefas críticas usando o Jitterbit App Builder. É esse tipo de parceria que nos dá a certeza de que estamos tornando a IA e o desenvolvimento low-code acessíveis e, acima de tudo, úteis no dia a dia das empresas.

A combinação de low-code com inteligência artificial permite integrar dados de diferentes fontes, automatizar processos e criar aplicativos personalizados de maneira segura e escalável. Isso faz com que negócios menores tenham as mesmas ferramentas que antes eram exclusividade das grandes corporações, ampliando suas possibilidades de competir e inovar.

Quando falamos de democratização da IA, estamos falando de muito mais do que uma simples adoção de novas tecnologias. Estamos ajudando as empresas a se prepararem para o futuro — um futuro em que a velocidade de adaptação e a capacidade de transformação serão decisivas para o sucesso.

Ao adotar plataformas low-code com IA, as empresas não estão apenas facilitando a criação de aplicativos; estão também criando uma mentalidade organizacional, onde a inovação se torna parte do DNA do negócio. Isso é crucial para o desenvolvimento do mercado brasileiro como um todo, pois gera um ambiente onde até pequenas e médias empresas podem se reinventar, explorar novas oportunidades e impulsionar o crescimento de maneira mais rápida e eficiente. No final das contas, é isso que transforma a tecnologia em um verdadeiro ativo estratégico: a capacidade de ajudar qualquer empresa a competir e vencer, independentemente do tamanho ou do setor.

*Por Lucas Felisberto

*Lucas Felisberto é vice-presidente de vendas e CS na Jitterbit LATAM. 


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