James Petter, vice-presidente da Pure Storage, explica porque a imutabilidade e a recuperação rápida de dados se tornaram cruciais para minimizar os impactos de uma violação
Mesmo com os esforços coletivos da indústria de cibersegurança, de governos e empresas, os ataques de ransomware se tonaram praticamente inevitáveis e continuam a evoluir. Segundo dados recentes do Check Point Research (CPR), os ataques no mundo aumentaram 59% em 2022 em relação ao ano passado. No Brasil, as empresas foram atacadas em média 1.540 vezes semanalmente, um aumento de 46% comparado ao período do segundo trimestre de 2021.
Com o Mês de Consciência da Cibersegurança, é fundamental que as empresas tenham estratégias para mitigar o impacto desses ataques. Segundo James Petter, vice-presidente e gerente global da Pure Storage, algumas medidas são cruciais para proteger os dados em meio ao caótico cenário do cibercrime.
“Em primeiro lugar, garantir que a empresa tenha snapshots imutáveis do backup. Esse processo garante que os dados sensíveis não possam ser apagados, modificados ou criptografados. No caso de um ataque, mesmo que um hacker obtenha acesso, ele não consegue apagar ou reter os dados para pedir resgate”
Além disso, a capacidade de recuperar os dados rapidamente se tornou uma questão de sobrevivência corporativa, já que até mesmo interrupções mínimas podem ter efeitos drásticos para os negócios, para as marcas e para os clientes.
“A restauração dos dados em alta velocidade e escala é fundamental para minimizar a interrupção causada por um ataque e agilizar a recuperação do ambiente. Hoje já é possível recuperar dados com um desempenho de até 270TB por hora. Portanto, uma infraestrutura que suporte esse nível de escala deve estar no topo da lista de prioridades dos líderes para agilizar o retorno operacional e minimizar os impactos de uma violação”, conclui o VP da Pure Storage.
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