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Conheça os 5 malwares com maior registro de ataques no 1º trimestre de 2025 no Brasil
Programas da família de trojans bancários voltaram a liderar as ameaças digitais no país. ESET Brasil recomenda atualizações constantes e cuidado ao abrir arquivos e clicar em links
Postado por:
Redação
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Imagem: FlexClip AI/Falando Tech
Os trojans bancários voltaram a liderar os ataques cibernéticos no Brasil nos três primeiros meses deste ano. O levantamento da ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, apontou que o Spy.Guildma.CU foi o campeão dos ataques (12,21% das detecções), seguido de perto por Spy.Delf.RAY (10,21%). O cenário reflete a sofisticação crescente dos cibercriminosos e a continuidade de campanhas direcionadas ao público brasileiro.
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Entre os malwares mais detectados no período de janeiro a março, destacam-se:
Spy.Guildma.CU – 12,21% das detecções
Spy.Delf.RAY – 10,21%
VB.OSK – 7,77
Spy.Guildma.CV – 4,52%
Rozena.SL (64-bit) – 4,45%
O trojan da família Guildma aparece em duas posições do ranking, tanto na primeira posição quanto na quarta. Esse malware, bastante comum no Brasil, possui funcionalidades como captura de tela, emulação de teclado e mouse e capacidade de baixar outros arquivos danosos ao sistema operacional.
Outro programa também considerado trojan financeiro, o Delf, aparece como o segundo mais detectado. O código manipula tráfego web e instala ou remove softwares para comprometer a máquina. Já o VB, terceiro mais detectado no trimestre, é um Worm capaz de destruir o sistema, infiltrando-se em arquivos de imagem e documentos, se fazendo passar por pastas de arquivos.
Por fim, o Rozena.SL consiste em um malware de backdoor que usa vulnerabilidades conhecidas. Entre elas está a falha CVE-2022-30190, que usa documentos do Microsoft Office modificados para executar ações maliciosas e conseguir o controle de forma remota do sistema invadido.
Para evitar a exposição e o comprometimento dos dados e dos sistemas, a ESET Brasil recomenda manter constantes atualizações de softwares e suas ferramentas de segurança, especialmente diante da evolução técnica dos ataques. No entanto, ressalta que é importante uma educação maior dos usuários de computadores para não caírem em armadilhas como baixar arquivos de origem duvidosa ou clicar em links perniciosos.