Semana passada, tive a certeza que nem tudo na tecnologia traz um certo prazer.
Tive essa conclusão através do grandioso fenômeno natural da Super Lua, que infelizmente, não pude contemplar.
Pois é, não contemplei pelo simples fato que naquele dia estava com um tempinho chuvoso aqui em Campos-RJ, por sinal, graças a Deus! Aqui estava com um calor quase que sufocante!
Foi aí que nesse dia provei da minha amarga maldita ideia de tentar assistir o espetáculo pela internet.., que decepção…
Como pude achar que, ver a Super Lua usando a internet seria igual ao ver pessoalmente???
Cara, foi deprimente!..
Já passei por decepções parecidas como essa, porém, desta vez foi de dar raiva.
Quem sabe na próxima terei a chance, quem sabe..?
Enfim, o fato é que, existem certas coisas na vida, que nem sempre a tecnologia irá trazer o realismo que talvez a gente queira sentir.
Às vezes, só de você presenciar aquele momento estando presente aos seus olhos será mais satisfatório do que tentar sentir através de qualquer tecnologia.
Como é gostoso conversar “tête-à-tête” com aquela pessoa que mais amamos, num lugar legal, numa pracinha, num jardim, ou quem sabe em um restaurante, sei lá.
Sentir o prazer de viajar pra um lugar diferente, viajar para um outro país, sem utilizar de recursos e de aplicativo, como o Google Earth.
E o pior, é que a gente vai se acostumando com as sensações sintéticas que a tecnologia nos traz.
Eu já vi uma pessoa comemorar quase em êxtase por ele “estar” visitando a Muralha da China através do Google Earth. Quer coisa mais triste do que isso?!
Mas calma aí! Não estou dizendo aqui que não devemos usar a tecnologia para visualizarmos coisas prazerosas. Sim, tem como unir a tecnologia a isso.
Mas, existe um limite pra tudo, até mesmo para o uso da tecnologia.
Eu mesmo sou um fascinado por esse nosso mundo hi-tech, mas tento não me acostumar com a facilidade que temos hoje. De vez em quando, viver de modo “retrô” é viver com um pouco mais de realidade.
Costumo dizer que; ” na tecnologia, tudo eu posso, mas nem tudo me convém”, é mais ou menos assim o raciocínio.