Movimento low-code: os impactos da adoção do modelo no Brasil

Low-code
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Com a rapidez em que a tecnologia impulsiona projetos no mundo, as empresas têm buscado formas de acompanhar as inovações e estar à frente em seus setores, propondo novidades e cumprindo prazos para se manter ou conquistar liderança. Uma tendência que vem sendo cada vez mais comum nas startups, especialmente, é a contratação do serviço low-code, tecnologias que buscam a utilização de menos ou nenhum código no desenvolvimento de produtos e serviços. 

Segundo a consultoria Gartner, o mercado de desenvolvimento low-code no mundo teria crescido 23% em 2021 em relação ao ano anterior, chegando a $13.8 bilhões de dólares até o final do ano passado – estimulado pela pandemia de Covid-19. A mesma consultoria prevê que, em 2025, metade de todos os clientes das tecnologias low-code virão de fora de departamentos de TI. Já o IDC prevê que o número global de “desenvolvedores low-code” (ou seja, os citizen developers) deve crescer a uma média anual de 40,4% entre 2021 e 2025 – o que representa um ritmo de crescimento mais de três vezes maior que os 12,5% esperado para o número de desenvolvedores tradicionais. 

A opção acelera processos, atualiza dados de forma imediata e ainda garante custo- benefício. “O que antes levava muito tempo e trabalho (para construir um software), hoje pode ser realizado em minutos. O movimento tecnológico e social teve início nos EUA em 2014, mas vem sendo muito adotado no Brasil, especialmente desde a pandemia, quando muitas empresas enfrentaram grandes dificuldades na gestão do trabalho de forma remota”, explica Pamella Guarinello, líder de Solutions Design na Pipefy, plataforma low-code de gerenciamento de processos e automação de fluxos de trabalho, baseado no modelo SaaS.

“Essa movimentação trouxe consciência para as operações ou etapas de trabalho ausentes de processo e/ou de ferramentas de gestão. O low-code vem como uma solução para este problema, facilitando a vida dos trabalhadores que precisam se comunicar com colegas, fornecedores e/ou clientes, e precisam criar ou executar mudanças de processo de forma independente ou com pouco auxílio de TI”, completa Guarinello. 

Low-code para o mercado imobiliário

Um dos cases da Pipefy é a Rooftop, proptech que conecta proprietários em situação de estresse financeiro e sem acesso a capital a negócios imobiliários singulares. A empresa é usuária fiel da plataforma e aplica automações de forma intensiva a seus fluxos de trabalho.

A empresa, que oferece soluções para o setor imobiliário, busca por excelência e agilidade em seus processos, o que converge com a proposta central do negócio. “Usamos a tecnologia como facilitadora no modelo de negócio e a parceria com a Pipefy tem sido fundamental para o desenvolvimento dos processos dos times, de forma customizada e plug and play, resultando em velocidade e economia”, relata Daniel Gava, CEO e co-fundador da Rooftop. “Registramos um total de mais de 3,8 mil horas economizadas por ano, além de uma economia anual de cerca de R$ 1,2 milhões nos custos do projeto. Consequentemente, conseguimos realizar integrações com outras ferramentas para analisar aproximadamente 4 mil imóveis residenciais por ano para aquisição desde o início do uso da ferramenta, com poucas pessoas no time de operações”, ressalta Gava.

“O bom uso que a empresa faz de nossa plataforma prova que empresas do setor só têm a ganhar e crescer com a automação low-code. Apostando em low-code, a Rooftop conseguiu manter a eficiência e a centralização dos seus processos mesmo com sua rápida expansão. Ficamos felizes de poder empoderar mais um time que busca resultados rápidos e sólidos”, finaliza a especialista em soluções da Pipefy. 

*Imagem: lucabravo no Freepik

 


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