Inteligência Artificial: um universo de possibilidades que só a Inteligência Humana é capaz de descobrir

Lucas Justo é Diretor Executivo da Gutta, agência de comunicação full service para o mercado de healthcare
Lucas Justo – Imagem: divulgação / Gutta

Muito se tem falado, ultimamente, sobre a Inteligência Artificial (IA) e suas inúmeras possibilidades, diante das quais, espantados, seus usuários se perguntam: será que esta inovação veio para substituir a Inteligência Humana? Entre os recursos que têm feito a IA se tornar mais popular na atualidade está o de “dizer” a ela o que se deseja em termos de texto, imagem e vídeo e, em poucos segundos, ter o material solicitado ali, pronto, necessitando, no máximo, de alguns ajustes. 

Realmente, é espantoso deparar-se com uma ferramenta capaz de fazer, de forma tão rápida, o que talvez demandasse um tempo maior entre o briefing e a entrega do projeto, para começarmos a trazer a reflexão sobre o uso de IA para o nosso universo de agências de criação e comunicação. Este, a nosso ver, tem sido o principal benefício proporcionado por essa tecnologia: o ganho de tempo e os insights que tem nos entregado.   

As ferramentas de IA são importantes, por exemplo, para gerar imagens com particularidades específicas e que talvez necessitassem de algum tempo até serem produzidas conforme solicitado pelo cliente. Essa funcionalidade também supre uma eventual saturação dos bancos de imagens, que, muitas vezes, mostram-se sem novidades. A Inteligência Artificial é importante ainda para agilizar o processo de pesquisa em jobs que demandam amplo referencial teórico ou de projetos semelhantes que já tenham sido feitos. 

Enfim, as possibilidades que a IA pode agregar aos nossos processos criativos são inúmeras e certamente ainda descobriremos muitas outras. Diversas ferramentas também vêm sendo utilizadas para geração de voz, programação, análise de dados, entre outras funcionalidades. Se hoje temos acesso a esse universo é porque as ferramentas de IA evoluíram e se tornaram mais acessíveis, deixando de estar restritas a alguns poucos segmentos, como o de TI, por exemplo.

Acreditamos que a IA deva ganhar cada vez mais espaço em nossa área, de tal forma que, num futuro não muito distante, o conhecimento integrado de suas ferramentas deixe de ser um diferencial e se torne uma premissa básica de mercado.

Embora a IA tenha potencial para agregar praticidade, agilidade e criatividade ao segmento de comunicação, em múltiplas atividades do dia a dia de uma agência, um fator permanecerá inalterado – e é importante que continue assim: a inteligência humana, insubstituível em sua habilidade de filtrar, avaliar, decidir, aprimorar ou recusar aquilo que a Inteligência Artificial entrega.  

*Por Lucas Justo

*Lucas Justo é Diretor Executivo da Gutta, agência de comunicação full service para o mercado de healthcare


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