Por comprometer o crescimento das plantas e a produtividade do canavial, o pisoteio das linhas de cultivo é um dos principais desafios que os produtores enfrentam todos os anos nos tratos culturais da cana-de-açúcar. Um recurso que pode reduzir a compactação do solo é o controle de tráfego. Com foco em mostrar como a tecnologia pode aumentar a produtividade das lavouras, a Grunner, indústria de Smart Machines para o setor agrícola, leva suas soluções para a Expo Camda Coopera+Cana 2024, no dia 28 de maio, em frente à sede da PHD Cana, em Lençóis Paulistas (SP).
Para o evento, que contará com palestras, painéis técnicos e estandes de importantes players do setor sucroenergético do País, a companhia vai mostrar o conceito de controle de tráfego como uma opção complementar às técnicas já utilizadas pelos produtores da região.
“Vamos mostrar as soluções da família ASP para operação na aplicação de fertilizantes líquidos e vinhaça localizada. A Smart Machine tem capacidade de carga de 22 e 32.000 l, piloto automático, aplicação setorizada bico a bico com taxas fixas e variadas obedecendo os mapas de produtividades da área e com alto rendimento operacional, tudo isso consumindo menos diesel quando comparado ao trator com tanque de arrasta”, explica o gerente de mercado da Grunner, Tedson Azevedo.
Aumento da produtividade
Segundo um estudo realizado pelo Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (Gape/ESALQ), em 2017, o pisoteio reduz em 33% a produtividade da cana-soca de ano para o outro. A cana-soca representa em torno de 75 a 80% da cana processada anualmente pelas usinas. Como, em média, um canavial é projetado para cinco cortes ou colheitas, o que for abaixo disso afetará drasticamente a rentabilidade e, em contrapartida, aumentará o custo de produção.
“O controle de tráfego oferecido pela Grunner ao produtor de cana, por meio das suas tecnologias, promove um solo mais saudável e com alto potencial produtivo. O fato de não compactar o solo de maneira generalizada e preservar a cana-soca de zonas compactadas beneficia justamente a produtividade, não só de cana por hectare, mas a produtividade daquilo que remunera o produtor, que é a tonelada de açúcar por hectare (TAH)”, finaliza Azevedo.
