Avanços do mercado solar e perspectivas para 2024
Descubra como o mercado de armazenamento de energia impulsiona a transição energética para fontes renováveis. Dados e insights em destaque!
Descubra como o mercado de armazenamento de energia impulsiona a transição energética para fontes renováveis. Dados e insights em destaque!
O mercado de armazenamento de energia desempenha um papel crucial na transição energética, que busca a mudança de fontes de energia não renováveis, como combustíveis fósseis, para fontes de energia renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica.
Segundo estudo da Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) diz que, em 2023, o Brasil registrou um recorde na produção de energia renovável. No mesmo ano, 93,1% de toda eletricidade gerada no país veio de fontes renováveis, como hidrelétricas, parques eólicos, fazendas solares e usinas a biomassa. Dados mais recentes do Governo Federal informam que a geração de energia elétrica no Brasil, também em 2023, atingiu a menor taxa de emissão de carbono dos últimos 11 anos.
“A solução de geração solar e armazenamento representa um importante pilar para políticas de transição e segurança energética, fortalecendo as iniciativas de universalização para levar energia a regiões remotas e para a hibridização de sistemas isolados”, destaca Marcelo Rodrigues, VP de Negócios da UCB, líder brasileira em soluções e na fabricação de armazenamento de energia para aplicações estacionárias e baterias para mobilidade elétrica.
No que diz respeito aos avanços no setor, vale destacar os progressos tecnológicos que permeiam toda cadeia da energia solar e de armazenamento, com destaque para o potencial das baterias de lítio com maior vida útil, tempo de recarga menor e menos nociva ao meio ambiente. A UCB foi a primeira fabricante de baterias de lítio do Brasil e suas soluções já estão em mais de 40 mil instalações em sistema de geração, principalmente para comunidades isoladas sem acesso à energia de qualidade.
Com o aumento da participação da energia solar na matriz elétrica, surge a necessidade de gerenciar sua intermitência, o que aponta para um horizonte promissor de aprimoramentos no ambiente regulatório. “Avanços normativos relacionados ao potencial de aplicação de armazenamento em reserva de capacidade e aumento das aplicações de baterias em aplicações distribuídas, possibilitando uma melhor gestão da energia solar gerada, controle de excedentes e redução de dependência da rede”, conclui Marcelo.
À medida que a transição energética avança, espera-se que o mercado de armazenamento de energia cresça e se desenvolva para atender à demanda por soluções mais eficientes e escaláveis. Os projetos concebidos a partir do uso de baterias e painéis fotovoltaicos, estão diretamente ligados a transição energética e a descarbonização. Somente nos projetos implementados na Amazônia, até o momento, a companhia já impactou mais de 168 mil famílias e evitou mais de 77 mil toneladas de CO2, equivalente ao plantio de 556 mil árvores na Floresta Amazônica e Cerrado.