Custo médio de ataques cibernéticos podem chegar a US$ 4,2 milhões para as empresas

Proteja seus negócios na era digital com investimento em cibersegurança. O custo médio de ataques cibernéticos é de US$4,2 milhões.

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Imagem: Freepik

Dados apontam porque investir em cibersegurança se tornou imperativo no contexto atual

Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico, o investimento em cibersegurança emerge como uma necessidade incontestável para as empresas que desejam prosperar na era da tecnologia. Para se ter uma ideia, de acordo com um recente relatório da companhia de segurança Sophos, o custo médio de um ataque cibernético em organizações pode chegar a US$4,2 milhões. O dado lança luz sobre a importância de se investir em medidas robustas de segurança digital para salvaguardar dados e os ativos das instituições.

“O Brasil tem se posicionado como um dos líderes na América Latina em relação às aplicações nessa área. Segundo o relatório do IDC Worldwide Black Book 2023, os gastos das empresas brasileiras com segurança representarão 3,5% dos investimentos feitos em TI. Além disso, o país ocupa a nona posição entre os que mais gastam com segurança cibernética e deve terminar o ano com um total de R$100 bilhões investidos na área”, comenta Evandro Alexandre Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, consultoria especializada em tecnologia.

Os dados das empresas, considerados ativos valiosos, estão no epicentro das preocupações. A conscientização sobre a gravidade da situação reflete-se não apenas nos números, mas na crescente importância atribuída à cibersegurança em todo o mundo.  “A defesa eficaz contra ameaças digitais não é apenas uma estratégia preventiva; é uma salvaguarda essencial para garantir a continuidade e a prosperidade das empresas na era digital em constante evolução.”, destaca. 

Outro ponto é que a conformidade com regulamentações também impulsiona os investimentos no setor. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo, também planeja  regulamentar o uso de Inteligência Artificial (IA) nas eleições de 2024, destacando a necessidade de medidas adicionais para combater potenciais desinformações e ataques dessa estirpe. 

A iniciativa é atual e vai ao encontro dos números apresentados  no Relatório Global de Ameaças de Segurança Cibernética 2023. Setores-chave, como o público, financeiro e de saúde, estão na mira dos cibercriminosos, aumentando a pressão sobre essas indústrias para reforçarem suas defesas digitais. Em 2022, ataques cibernéticos contra o setor público aumentaram em 30% em comparação com o ano anterior.

Os dados mais recentes da PwC  também confirmam essa tendência. O relatório, divulgado este mês, aponta que 73% das empresas em nível global planejam aumentar seus investimentos em cibersegurança em 2024. No Brasil, esse índice é ainda mais expressivo, atingindo 86% das empresas e evidenciando a crescente consciência da importância crítica da proteção digital. 

“Diante desses números, fica claro que o investimento em cibersegurança não é apenas uma resposta às ameaças presentes, mas uma estratégia proativa para enfrentar os desafios emergentes. Essa inquietação reflete a compreensão da importância do setor para a continuidade e prosperidade das empresas na era digital.”, conclui.


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