Na contramão da maior parte das empresas, prejudicadas pelos efeitos econômicos da pandemia, a Stoque viu sua demanda crescer exponencialmente durante a crise. Especializada em automação de processos e digitalização de arquivos, ela foi beneficiada pela alta procura pelo tipo de serviço que oferece, e conseguiu praticamente dobrar o tamanho de sua operação no último ano. Além da estratégia que usou para conquistar clientes, a Stoque também contou com a parceria da Agasus, referência nacional em locação de equipamentos de TI pelo modelo Hardware as a Service (HaaS).
Para atender às novas necessidades de seus clientes, a Stoque precisava rapidamente ampliar a quantidade de equipamentos com os quais trabalha. A fim de contornar os altos gastos adicionais que teria com a aquisição, a empresa optou por ampliar seus pacotes de locação com a Agasus, de quem é cliente desde 2019. Assim, a Stoque aumentou sua infraestrutura na medida da demanda, de maneira ágil e econômica. O contrato com a Agasus envolve desktops, monitores, notebooks e celulares — hoje são 226 equipamentos locados, ante 30 no início da parceria.
“A Agasus ajudou na sustentação de nosso crescimento, entregando os equipamentos necessários para essa expansão do atendimento aos nossos clientes”, afirma Fabiano Santos, coordenador de tecnologia da Stoque, destacando que as oportunidades geradas pela crise levaram a empresa a elevar de 315 para 500 o número de colaboradores no último ano.
Na avaliação de Santos, a Agasus se destacou entre os fornecedores principalmente por dois pontos: disponibilidade e custo competitivo. Quando começou a pandemia, foi crítica a falta de equipamentos, dada a dependência desse mercado da produção chinesa, cujas entregas foram interrompidas ou atrasadas a partir de fevereiro de 2020. No entanto, contando com recursos obtidos com uma emissão de debêntures no valor de R$ 50 milhões, um pouco antes, a Agasus havia conseguido comprar e receber novos equipamentos, reforçando seus estoques num período em que a cotação do dólar ainda não tinha explodido no Brasil. Ou seja, a Agasus conseguiu oferecer a seus clientes uma ampla gama de equipamentos a preços bastante competitivos.
No caso da parceria com a Stoque, mais uma vantagem foi a rapidez de entrega. Antes, com o período de solicitação, aquisição e configuração, a empresa precisava esperar de 40 a 60 dias para receber os equipamentos, prazo que, na Agasus, foi reduzido para, em média, uma semana. A manutenção igualmente deixou de ser uma preocupação, já que os pacotes de locação da Agasus já incorporam essa assistência, além das entregas.
“Nosso modelo de negócio já se consolidou como uma tendência mundial. Ele permite que os clientes se concentrem nos seus negócios principais e em inovação, evitando terem que gastar caixa para comprar equipamentos caros, que exigem manutenção e que logo podem ficar ultrapassados. A locação com assistência resolve essas questões”, explica o co-CEO da Agasus, João Lima.
O sistema de locação de equipamentos adotado pela Agasus se enquadra na economia de assinaturas, popularizada, principalmente, por streamings de filmes, séries e músicas. Tal modelo possibilita flexibilidade ao consumidor, que contrata pacotes de acordo com sua necessidade e interesse.
O coordenador de tecnologia da Stoque, Fabiano Santos, confirma o benefício desse modelo de negócio, que auxiliou a ascensão da empresa. “A locação contribuiu com a nossa produção, pela facilidade de conseguirmos uma máquina nova, quando necessário, além da entrega e assistência, mesmo em home office”.
Uma conta simples demonstra essa vantagem. Considerando o preço médio de R$ 5 mil de um notebook, se uma empresa precisar comprar um equipamento para cada 200 novos funcionários, terá que desembolsar R$ 1 milhão. Dinheiro que, com a escolha pelo modelo de locação por meio de assinatura e manutenção, pode ser destinado a projetos mais relevantes para o core business.
A locação de equipamentos também possibilita vantagens tributárias, como o abatimento do Lucro Real no Imposto de Renda, além de ter crédito de 9,25% de PIS/COFINS para empresas no regime não-cumulativo.