5 passos da Inteligência de Ameaças para reduzir ciberataques
A cibersegurança em 2023: gerenciamento de ameaças e dados expostos ganham destaque, prevendo 60% de validação e priorização até 2026.
A cibersegurança em 2023: gerenciamento de ameaças e dados expostos ganham destaque, prevendo 60% de validação e priorização até 2026.
O gerenciamento de exposição a ameaças foi considerada uma das tendências de cibersegurança pelo Gartner para o ano de 2023, mostrando que os ataques realizados por criminosos estão ficando cada vez mais sofisticados. A consultoria também prevê que, até 2026, cerca de 60% das detecções, investigações e respostas a ameaças irão se beneficiar do controle de dados expostos para, então, validar e priorizar ameaças detectadas.
Esse controle é trabalhado dentro da área de Threat Intelligence, ou Inteligência de Ameaças, em português, e se trata de uma das respostas mais eficientes contra os hackers, pois ajuda a entender os atacantes, responder de forma mais rápida e eficiente a incidentes e prever proativamente o próximo passo dos criminosos, beneficiando empresas de todos os tamanhos. Além desses pontos, a adoção de um serviço de inteligência também reduz riscos, evita violações de dados e mantém os custos reduzidos.
É importante salientar que a inteligência deriva da informação. Essa, por sua vez, é obtida após o processamento de algum dado significativo dentro de um contexto, como, por exemplo: João, 27 anos, Brasil. Esses dados separados não nos entregam resultados, mas quando os juntamos é possível chegar a algumas conclusões, como: João tem 27 anos e mora no Brasil. A informação geralmente tem como foco o presente ou o passado e desempenha um papel fundamental na tomada de decisões, na comunicação e no avanço do conhecimento em todos os tipos de área de conhecimento e negócio.
Já quando falamos de inteligência, o foco muda, de presente ou passado, para antecipação, o que envolve os passos dos cibercriminosos, as mudanças, os riscos e as oportunidades sempre baseando-se em análises e interpretações dos dados e das informações. Ou seja, a inteligência é uma parte essencial da cibersegurança moderna e ajuda as organizações a entenderem melhor o cenário de ameaças em constante evolução. O ciclo de inteligência pode ser resumido em cinco etapas, conforme exposto a seguir.
Devido à alta taxa de desenvolvimento tecnológico, a cada dia que passa estamos mais expostos. Hoje, é comum observar dezenas de vazamentos de dados todas as semanas. Por isso, a Threat Intelligence chegou para defender de forma proativa o negócio, beneficiando também áreas que não estão ligadas diretamente à Segurança da Informação. Ao adotar esse tipo de serviço, as organizações podem melhorar significativamente sua postura de segurança e reduzir os riscos associados às ameaças cibernéticas em constante evolução.
*Por Adenilson Almeida e Juan Riquelme Marin Santos
**Adenilson Almeida é gerente de cibersegurança e Juan Riquelme Marin Santos é consultor de cibersegurança. Ambos atuam na ICTS Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.