Com smartphones e computadores colocando quase todos os tipos de serviços ao alcance de nossas mãos, antigos hábitos se transformaram em eventos completamente estranhos. Por exemplo: há quanto tempo você não fica na fila do banco para pagar contas?
Impulsionados pelo avanço de uma série de novas tecnologias, os serviços de Mobile e Internet Banking caíram no gosto popular e, hoje, representam um importante fator de agilidade para os consumidores e empresas. Pesquisas indicam que quase 80% dos internautas brasileiros utilizam, atualmente, algum tipo de recurso de banco digital.
Apesar das facilidades proporcionadas por essas novas ferramentas, o fato é que todos deveríamos tomar maior cuidado no uso de aplicativos, em especial os sistemas que permitem movimentações financeiras e transações bancárias.
Pensando nisso e tendo em vista o alto volume de movimentações comuns em períodos de final de ano, as dicas abaixo são fundamentais por ajudarem a aproveitar ao máximo as soluções de banco digital, sem preocupações. Confira:
1) Amplie a segurança de sua rede, com a adoção de Firewalls mais inteligentes e dinâmicos – Antes de instalar ou utilizar novas aplicações (inclusive bancárias), as empresas devem investir em uma rede mais segura e equilibrada. Existem várias ferramentas disponíveis no mercado, mas o melhor meio de se fazer isso continua sendo a adoção de um firewall de última geração, com recursos que ajudem a automatizar, simplificar e agilizar as etapas de controle e monitoramento dos links. O firewall será o recurso responsável por filtrar todo o conteúdo acessado na Web, protegendo contra a exploração de vulnerabilidades e possíveis riscos e impedindo que dados sigilosos cheguem aos usuários errados. Além disso, essa solução permite que a empresa seja capaz de estabelecer políticas de acesso específicas, estipulando quais usuários terão acesso a cada tipo de serviço. Lembre-se, por exemplo, de que nem todos os computadores e celulares de sua rede precisam ter disponibilidade para a utilização de Internet Banking.
2) Mantenha sistemas e navegadores atualizados e utilize somente aplicativos oficiais – Seja no computador ou no celular, é essencial utilizar sistemas e aplicações confiáveis, fornecidos pelas fontes oficiais. Isso inclui, por exemplo, estar atento às atualizações do sistema operacional e dos navegadores das máquinas que têm acesso às contas, garantindo que esses equipamentos tenham sempre as versões mais recentes de cada ferramenta. A regra também vale para o aplicativo instalado em smartphones.
3) Invista em ações com verificação de identidade em duas etapas – Hoje, a maioria dos aplicativos e sistemas já permitem a utilização de um segundo fator de autenticação. É aconselhável que as companhias adotem este modelo de acesso, pois essa dupla verificação pode elevar o nível de controle das informações e dificultará pessoas não autorizadas a ver qualquer tipo de informação sigilosa.
4) Sempre utilize antivírus e VPN – Nunca é demais destacar que as empresas devem sempre utilizar antivírus em suas máquinas. São esses sistemas que ajudam a antecipar e bloquear ameaças virtuais, evitando contaminações por meio de sites e links falsos. Outro recurso indispensável é a adoção das VPNs (Redes Privadas Virtuais), que permitem o acesso seguro a dados armazenados em servidores, mesmo para quem está fora do escritório. É preciso destacar, porém, que as soluções gratuitas não são recomendadas – o melhor é buscar serviços mais consolidados e com melhor custo-benefício.
5) Adote uma postura orientada à proteção – A principal ameaça para suas informações pode ser a falta de cautela de sua equipe. Hoje, por exemplo, grande parte dos roubos de dados é originada nos ataques de Phishing, com o envio de e-mails e mensagens maliciosas – quase dois terços das fraudes são realizadas assim. Além disso, senhas fracas, dispositivos mal configurados e políticas de acesso imprecisas são outros complicadores da área de segurança que devem ser coibidos com treinamento e conversa. É preciso agir com cautela e atenção para evitar surpresas.
Por Guilherme Araújo, Diretor de Serviços da Blockbit
Imagem: Pixabay/mohamed Hassan