Tecnologia inovadora da Ericsson controla superaquecimento em antenas 5G sem a descontinuidade das transmissões

Ericsson e Universidade Federal do Ceará criam tecnologia que controla o superaquecimento em antenas 5G, mantendo transmissões ativas e eficientes

Antena 5G
(Imagem: AI-Google Nano Banana/Falando Tech)

Uma tecnologia revolucionária, desenvolvida pela Ericsson, empresa global de tecnologia em telecomunicações, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), promete transformar o mercado de telecomunicação global ao abordar um dos maiores desafios das antenas de alta frequência: o superaquecimento.

Com o nome “Radio network node and method performed in a wireless communication network”, ou “Nó de rede rádio e método realizado em uma rede de comunicação sem fio”, em tradução livre, a inovação, patenteada recentemente, utiliza um algoritmo inteligente que permite o controle dinâmico da temperatura sem intervenção manual, garantindo maior eficiência, desempenho e sustentabilidade para as redes móveis.

Atualmente, antenas de transmissão descontinuam o funcionamento ao atingirem temperaturas extremamente altas para evitar danos ao circuito interno. Com a nova patente da Ericsson, o algoritmo monitorará, em tempo real, a temperatura da antena e tomará decisões automáticas. Sempre que for identificado um potencial superaquecimento, a transmissão será temporariamente pausada e retomada assim que o resfriamento for alcançado. Esse processo é realizado de forma dinâmica, sem necessidade de intervenção humana, o que evita interrupções completas da transmissão ou danos permanentes.

 “Além de oferecer maior eficiência energética, essa inovação evita a redução da vida útil do equipamento. Um exemplo prático disso é que circuitos internos que têm uma expectativa de durabilidade de 10 anos, podem ter sua vida útil reduzida pela metade em regime de superaquecimento. Este problema é evitado com o suporte da tecnologia desenvolvida”, explica Igor Guerreiro, inventor, professor da Universidade Federal do Ceará e parceiro da Ericsson.

O principal diferencial da patente é o algoritmo que, não apenas monitora a temperatura, mas também toma decisões estratégicas para garantir que a antena mantenha a transmissão contínua, mesmo em condições de superaquecimento. Um dos principais benefícios é o prolongamento da vida útil das antenas e a redução dos custos de manutenção. Além disso, também há maior eficiência energética, já que o controle automatizado da temperatura permite economizar energia ao evitar descontinuidades prolongadas na transmissão.

Ericsson: moldando o futuro da conectividade

A Ericsson se consolidou como líder global em pesquisa e desenvolvimento no setor de telecomunicações, contribuindo ativamente para construir uma sociedade conectada e inclusiva. Com mais de 80 mil contribuições ao 3GPP, a empresa desempenha um papel crucial na evolução das tecnologias móveis globais, desde o 2G até o 5G, por meio de investimentos significativos em P&D, parcerias de impacto e compromisso com inovação responsável.

A parceria entre a Universidade Federal do Ceará e a Ericsson já resultou em diversas inovações tecnológicas ao longo dos anos, destacando o talento brasileiro e o compromisso da multinacional em fomentar a pesquisa no setor. Desde o início dessa colaboração em 2000, já foram depositadas mais de 70 patentes desenvolvidas juntos. “O trabalho em conjunto com a instituição reflete nosso compromisso com a inovação cooperativa e o desenvolvimento de soluções que atendam às necessidades crescentes de conectividade de alta performance no Brasil e no mundo,” conclui Edvaldo Santos, Vice-Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Ericsson para o Cone Sul da América Latina.

Fonte: Ericsson


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