Dicas importantes para se dar bem num hackathon

Dicas importantes para se dar bem num hackathon
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Mentor da equipe EBAC, que ficou entre as melhores do Hacking Rio, dá conselhos para quem tem interesse em participar em eventos semelhantes

A EBAC, instituição de ensino líder em cursos online de capacitação e formação profissional, marcou presença no Hacking Rio com seu próprio time, formado por quatro alunos, que encararam o desafio da criação de soluções digitais para questões relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O grupo se classificou entre os 10 melhores do evento, que contou com cerca de 1.700 inscritos, formando mais de 100 equipes. 

Para aqueles que têm vontade de participar de hackathons, Pedro Brocaldi, Product Owner – Designer Instrucional da EBAC e que também foi o mentor da equipe da escola no Hacking Rio, listou alguns conselhos. “O mais importante a esclarecer é que não existe um nível mínimo de qualificação. No nosso time, apenas um integrante já tinha participado de um evento assim, sendo que havia integrantes bem novatos, um deles em transição da carreira de nutricionista para a de programadora”, afirma. “No geral, as equipes chegaram sem muita certeza do que esperar, mas apresentaram projetos incríveis, sempre destacando que só conseguiram graças ao trabalho em equipe. O segredo do sucesso está na diversidade.” 

Confira outras dicas a seguir:

1 – Requisitos:  a ideia do hackathon é reunir pessoas que gostam de tecnologia, sejam desenvolvedoras ou entusiastas, não importa o nível de experiência. Criatividade e organização podem ser até mais importantes que os conhecimentos em programação. 

2 – Mito: é preciso saber desenvolver. Na verdade, não. Nem todos os membros da equipe precisam ser desenvolvedores. Inclusive, o código em si pode ser decisivo na etapa final, mas outras áreas de conhecimento são fundamentais durante o processo. 

Preparo prévio: na maioria das vezes, os times vão desenvolver produtos sobre temas com os quais nunca trabalharam. Por isso, a bagagem pessoal pode contar muito, assim como o caráter multidisciplinar da equipe. Pode ser uma boa fazer um “pré hackaton”, pensando em um problema, desenvolver uma solução e se preparando para “vender” a inovação e convencer os jurados de que ela é boa e viável.

Maior dificuldade: lidar com a pressão do tempo curto. Alguns eventos podem virar a madrugada, mas o formato varia bastante.

Erros comuns: focar muito na programação. O que importa no final das contas é que o projeto resolva um problema e esteja dentro do tema proposto. 

Soft skills: a capacidade de trabalhar em equipe é essencial, com o tempo curto e temas novos é fundamental saber interagir com a equipe para organizar as entregas. Além disso, a habilidade de comunicação é primordial ao representante do time que vai apresentar o projeto.

Equipe ideal: o segredo de um time forte é um time diverso, então não deixe de escolher aquele desenvolvedor que está no começo da carreira, ou a pessoa de negócios que está em seu primeiro projeto.

Capricho no pitch: todo projeto se define na hora da apresentação à banca de jurados. O discurso precisa ter impacto, além de provar que a inovação funciona. 

*Imagem: Pixabay 


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